Abre a carcaça,
gira o tampão,
pega a tarraxa,
finca o pinhão.
Dá-lhe tarasca,
dá-lhe peão !
Vida danada,
nesta função.
Todos os santos,
todas as igrejas,
tanta beleza,
e solidão.
Povo apressado,
apavorado,
aporrinhado,
bate cartão.
Vida atrevida,
e tão malvada.
Atrevinhada,
sem pés no chão.
Vida que eu vivo,
tão do barraco,
tão do sarrafo.
Eu sou peão
Nenhum comentário:
Postar um comentário