quarta-feira, 4 de maio de 2011

MANHÃ DE SOLIDÃO

As vezes ao acordar,
sem ter nada p`ra fazer,
sem ter mulher a esperar,
e nem filho p`ra chorar.
É como amanhecer ,sem o mundo acontecer.

A casa não vai trazer,
o que comer ou beber.
Na estante, no chão, no balcão;
nada para cozer ou ler.

Eu subo até o teto,
eu desço até o chão.
O mundo vira pastel,
a cama vira avião.
A parede é um penhasco,
de onde eu me arremesso,
para me estatelar  no chão.

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